sábado, 18 de julho de 2015

Como ser um campeão na sua vida – Parte V

Como ser um campeão na sua vida – Parte V


O ótimo funcionamento humano, está relacionado com a capacidade que cada um de nós tem para nos colocarmos no nosso melhor estado de recursos. É como que uma ligação directa à aplicação automática das potencialidades do nosso corpo e mente. É no entanto a mente e a forma como a utilizamos que influencia todos os nossos desempenhos e consequentes resultados. Irei apresentar as vicissitudes da ansiedade e da sua relação e influência que tem para sermos bem sucedidos, ou pelo contrário vivermos a experiência angustiante da frustração e auto-sabotagem.

A INFLUÊNCIA DA ANSIEDADE NO SEU SUCESSO

Se já foi a um parque de diversões, imagine o seguinte: você está na fila para a sua primeira viagem na montanha russa, à medida que vai chegando a sua vez, o seu coração começa a disparar, as palmas da mãos começam a suar à medida que se foca nos carrinhos em andamento. Será você capaz de enfrentar algum do seu receio e entrar na montanha russa? Ou você irá sair da fila e perder toda a emoção? Muitas pessoas dariam a volta e perderiam a oportunidade de viver esta grande experiência. Afortunadamente esta experiência pouco ou nada condicionaria a nossa vida ou impediria de alcançarmos algo. No entanto, a sintomatologia sentida, assim como a incapacidade de gerir a ansiedade e/ou medo aparece em todas as facetas da vida, desde o emprego até aos relacionamentos.Você tem uma escolha: vencer a suaansiedade, ou ela vence-lo-à.
Uma das experiências mais comuns na vida de todos nós é sentirmo-nos desconfortáveis com determinada situação e, a reacção mais comum é o sentimento de ansiedade que nos conduz aoevitamento. Este evitamento é auto-sabotagem.Pense nisso, você já se afastou de um objetivo importante, porque era muito difícil de enfrentar os seus receios ou dúvidas acerca da sua percepção de capacidade? Provavelmente todos nós em algumas áreas da nossa vida experimentámos esta sensação. Mas, se isso acontece repetidamente e para a grande maioria das situações, você está com um problemas entre mãos. A sua performance é afetada, e com isto os seus resultados e objetivos. Colocando dúvidas e questões constantes acerca de si mesmo, da sua auto-estima, valor, habilidades, coragem, profissionalismo, confiança, uma lista interminável de sentimentos incapacitantes e auto-destrutivos. E tudo isto, porque não consegue gerir da melhor forma a sua ansiedade face aos desafios e/ou exigências inerentes à vida.

ANSIEDADE, ALIADA OU INIMIGO?

Tal como um atleta para se tornar campeão, tem inevitavelmente de aprender a gerir a suaansiedade de forma a que se transforme em algo que potencie ainda mais as suas habilidades e esforço em treino, também nós na nossa vida para sermos bem sucedidos temos de conseguir aproveitar a energia incrível que é gerada pelaansiedade. Sim, a ansiedade não tem de ser necessariamente uma coisa má. Só o é (os sintomas físicos sentidos), se a percepcionarmos como tal. Como algo assustador e do qual não conseguimos ter controlo. Na verdade isto é falso, ou melhor, é uma ilusão. A ansiedade não é boa ou má, a ansiedade é apenas uma interpretação de sintomas face à situação com que nos deparamos ou que antecipamos acontecer. A forma como interpretamos os sinais (sintomas físicos e pensamentos ansiogénicos), permite-nos ou nãocontrolar a ansiedade.
Apesar da ansiedade positiva ou negativa, ser uma interpretação, importa compreender as causas para superá-la. O aspecto mais importante é perceber como é que você reage aos seus medos. De fato, as formas como respondemos ao medo podem por vezes alimentar esse mesmo medo e torná-lo ainda pior. Pode tornar-se na pior batalha da sua vida. Aprendendo como responder à sua ansiedade, assim como trabalhar na mudança dessas respostas, você pode vencer a ansiedade e realizar grande parte dos seus objetivos/sonhos mais exigentes. Para um maior esclarecimento acerca do assunto, pondere ler o nosso artigo: Sofre de ansiedade? perceba porquê!

COMPREENDER O REFORÇO NEGATIVO

Há um conceito na literatura de psicologia que eu gostaria que você retivesse sobre o medo e a evasão, é o conceito de reforço negativo. Compreender o reforço negativo irá ajudá-lo a combater o medo na sua vida diária. O reforço negativo refere-se a um comportamento que é recompensado, porque esse mesmo comportamento remove um estímulo ou sentimento indesejável/desagradável. Por exemplo, quando eu entro no meu carro e se me esquecer de colocar o cinto de segurança, o meu carro começa a apitar. Esse sinal sonoro é bastante irritante e desagradável. Assim, para que o apito termine eu tenho de colocar o cinto de segurança. Terminado o barulho incomodativo a paz é retomada no interior do meu carro. Nesta situação, o meu carro está a reforçar-me negativamente para colocar o cinto de segurança. Sou recompensado através da remoção do ruído irritante, e a próxima vez que eu entrar no carro, muito provavelmente, irei colocar imediatamente o cinto de segurança para evitar o ruído.
O reforço negativo no caso da ansiedade pode ser pensado como, “evitamento“. Cada vez que você tenta alcançar um objetivo, mas deixa que o seu medo/desconforto/dor, assuma o controlo, você tem tendência a accionar oevitamento, o que o conduz a reforçar-se negativamente. Este tipo de comportamento pode verificar-se benéfico em algumas situações específicas, tais como: quando retiramos a mão de uma superfície quente para evitar uma queimadura, ou quando temos de pagar os impostos para evitar problemas com as finanças. O evitamento está emparelhado ao alívio de qualquer coisas que possa ser um incómodo para nós, e neste sentido é “positivo”, como o próprio nome indica, é um reforço(algo benéfico) negativo (evitar algo desagradável).

O LADO NEGRO DO REFORÇO NEGATIVO

Mas, o reforço negativo não nos faz prosperar, não permite superar-nos. Na grande maioria das vezes conduz-nos à auto-sabotagem dos objetivos, e isto acontece, porque não queremos experienciar de novo o medo/desconforto/dor. A incapacidade de conseguir lidar com a ansiedade, por sua vez gerada pela interpretação que fazemos de algo que é aborrecido, que nos gera medo, desconforto, incerteza, perda, esforço, entre outros, deixa-nos à mercê das circunstâncias, faz com que o nosso problema vá crescendo e a situação vá piorando cada vez mais. Por exemplo, se você tem dificuldades a matemática, não gosta de fazer os exercícios em casa, porque sempre que se propõe a estudar sente ansiedade e mal-estar, o mais provável é que adie o estudo. Evita estudar, este evitamento reduz-lhe a ansiedade e você volta a sentir-se confortável, só que o seu problema com a matemática vai aumentando, quanto mais evita, menos estuda, e o problema vai crescendo. Vai crescendo igualmente a sua ansiedade, sempre que tenta estudar não consegue gerir a ansiedade de forma nenhuma, esta tornou-se intolerável, você desiste de estudar. O resultado você já sabe, insucesso garantido!
A saber: Quanto mais você evitar situações de ansiedade, o mais provável é evitar futuras situações indutoras de ansiedade. Ao ponto de tornar-se incapacitante.
Então como é que podemos superar o evitamento e a ansiedade para podermos realizar os nossos objetivos? Parte da chave para a compreensão do seu comportamento de fuga, é entender em que medida é influenciado pelo reforço negativo. Você tem que ”apanhar-se” a si mesmo no momento, em que está prestes a evitar uma situação de ansiedade, e reconhecer que, evitar enfrentar a situação irá reforçá-lo negativamente. Sendo que este reforço negativo, apesar de diminuir os sintomas da ansiedade, têm igualmente um efeito adverso, que é na maioria das vezes comprovar a sua incapacidade para resolver a situação. Como vai reforçando os seusmedos, incapacidades, dificuldades, dúvidas, nunca se propõe à desconfirmação, nunca tenta comportar-se de forma diferente, de forma a encontrar uma solução construtiva para o problema.
Se for o seu caso, experimente o seguinte: sempre que você perceber que está evitando a ansiedade e, portanto, fazendo auto-sabotagem, o próximo passo é forçar-se a enfrentar essemedo e ver o resultado. Lembre-se, mesmo que a situação não funcione do jeito que você esperava, não é o fim do mundo e os erros podem realmente oferecer uma valiosa experiência de aprendizagem. Basta recordar todas as vezes em que pensou que algo ia ser o “fim do mundo”, e tudo se dissipou no final, não é? O fracasso é uma opção, mas o medo não.
Frase sábia: É como Franklin D. Roosevelt disse, “A única coisa que temos a temer é o próprio medo!”
No entanto, às vezes, enfrentar os seus medos é mais fácil de dizer do que fazer. Dar uma palestra, por exemplo, pode provocar tanta ansiedade ao ponto de ser doloroso para algumas pessoas. Mas, quando você se força a fazê-lo, mesmo sendo difícil, mesmo que cometa um erro, há uma boa possibilidade das coisas correrem muito bem para você. Mesmo que a experiência possa ser dolorosa, da próxima vez que enfrentar essa situação de angústia a dor será menos intensa. Eventualmente o medo pode desaparecer por completo. A este fenómeno em psicologia chama-se, exposição. Para maior esclarecimento, pondere ler o nosso artigo: Medo, livre-se dessa sensação incapacitante.
A reter: É importante lembrar, que superar os seus medos e comportamentos de evitamento requer prática. Quanto mais você enfrentar esses medos, mais fácil será quando lidar com os novos com que se deparar no seu caminho, conseguindo atingir melhor os seus objetivos.

ANSIEDADE E DESEMPENHO

O que causa realmente esses “nervos” e como superá-los? A ansiedade do desempenho é uma questão de fundo, é um problema que faz correr muita tinta, que impede muitas realizações, que é desculpa e causa para muitos infortúnios. A gestão da ansiedade é objecto de milhares de livros, workshops e programas que ensinam como lidar e diminuir os seus efeitos, como potenciá-la, ao invés de o esmagar. No entanto, aponto para o fato de existir uma mudança fundamental na forma como ansiedade de desempenho é percebida, permitindo-lhe superar-se, e eventualmente transcender-se. Aquilo que praticamente todos atletas procuram e querem alcançar em competição. Como qualquer executante de topo, passando pelos esportistas, artistas, músicos, cientistas, entre outros, na sua realização têm de se expor, têm de exibir a sua performance para os outros, ou na presença de outros.
A mudança fundamental que quero abordar como diferenciadora, começa por considerar como a maioria de nós sentimos o medo em público, na presença de outros: como uma barreira entre um artista e um público. Que a ansiedade de desempenho é uma barreira à boa execução, provavelmente não é novidade. Mas o que pode ser surpresa é essa barreira só existir quando uma outra muito maior já está em vigor: a percepção do desempenho como uma execução, e não como uma comunhão, uma conversa e uma conexão consigo mesmo. Para ilustrar o que para alguns pode parecer um conceito estranho, considere a emoção que você sente num casamento, ou quando assiste a um concerto, ou durante o nascimento de uma criança. A maioria de nós não chama esta sensação/sentimento de ansiedade, apesar do fato, das mesmas reações fisiológicas serem accionadas. Porquê? talvez porque, nesses casos, estamos participando e compartilhando o momento com aqueles que nos rodeiam e que são significativos. Não estamos focados em nós mesmos. Estamos sintonizados com o grupo, com o acontecimento em si.
Na compreensão atual de nossa cultura de desempenho, no entanto, o oposto é verdadeiro. Quando fazemos o nosso caminho para o palco da vida (sucesso, notoriedade, realização, superação, comprometimento, objetivos ambiciosos), o muro da separação aumenta, e a oportunidade de comunhão e conexão transforma-se instantaneamente num profundo senso de auto-isolamento absorvido. Sentindo-nos em posições opostas e separados, o medo sentido na nossa barriga aumenta à medida que nós queremos saber algumas coisas: “eles vão gostar de mim?” ou “estarei eu à altura” ou “serei eu capaz” ou ainda “e se eu não conseguir?” Isto é-lhe familiar?

SENTIMENTO DE ENVOLVIMENTO

Para romper com esta resposta condicionada e de fato, superar a dupla barreira formada pelo desempenho e a ansiedade, nós devemos tentar aproximarmo-nos daqueles ou daquilo que receamos. Seremos nós assim tão diferentes dos outros? Quem são as pessoas que já obtiveram bons desempenhos antes de você, não apenas coletivamente, mas individualmente? O que eles querem e precisam? O que eles estão procurando nas suas vidas? Imagine que eles vinham a sua casa para compartilhar uma refeição, discutir as suas preocupações, suas ideias, seus sonhos. Como é que você chegava a eles? Como é que você os ajudaria? As suaspreocupações, provavelmente são as preocupações dos outros. A diferença no resultado depende daquilo em que focar a sua atenção.
Aqueles que partilham a sua experiência no palco da vida, não são diferentes. Umas vezes receiam, outras vezes são receados. Você pode pensar que é o único a expor-se ou a sentir-se vulnerável e/ou ansioso, mas a questão não é sobre você. Quando começar a perceber que o desempenho/performance, é na verdade um convite para a participação consigo mesmo e com os outros, ao invés de uma oferenda de si mesmo, o aperto de ansiedade começa desfazer-se e a desaparecer. Porquê?Porque quando você está envolvido profundamente nas coisas que faz ou que vê, escuta ou assiste, é quase impossível preocupar-se com a forma como você é, e/ou executa.
No desporto os atletas quando executam grandes performances relatam estar num estado de fluxo, este termo foi apelidado pelo autor, Mihaly Csikszentmihalyi, referindo-se ao estado mental de operação em que uma pessoa está totalmente imersa numa atividade, é um sentimento de foco energizado, a plena participação e sucesso no próprio processo da atividade.
Dica: Para dissipar a ansiedade na execução de algo, não se foque no desempenho/performance, ao invés, sinta-se imerso no ato. Como no slogan da Nike – Just Do It.

UM ELEVADO DESEMPENHO HUMANO DEPENDE DA SUA ATITUDE

Quem assistiu à corrida de 100 metros do fantástico Usain Bolt nos Campeonatos do Mundo de Berlim, foi testemunha de uma super performance humana. A duração da sua corrida foi de 9,58 segundos, deixando o medalha de prata, Tyson gay a 0.13 segundos atrás de si. Alguns podem dizer que Usain Bolt tinha uma grande vantagem por ser tão alto, afinal de contas passadas mais largas significa menor número de passos no final da meta. No entanto, você tem de concordar com o fato de podermos questionar a razão porque outros velocistas igualmente altos nunca conseguiram tamanho feito? Bem, porque provavelmente o tamanho não pode ser a causa exclusiva da sua velocidade relâmpago. Atletas como Usain Bolt que expressam tão elevados desempenhos, deve-se certamente a fatores diferenciadores, como a inspiração e atitude.
Olhando para trás ao longo dos anos, o efeito de uma atitude mental tenaz pode ser expresso claramente em feitos históricos. Quando Roger Bannister, a 6 de Maio de 1954 correu pela primeira vez a milha abaixo dos quatro minutos, ele surpreendeu muita gente. Baixar a mítica casa dos quatro minutos, era algo que se julgava impossível de realizar, uma impossibilidade absoluta. O pensamento na altura apontava para o fato de que o corpo humano, de alguma forma entraria em combustão espontânea ao esforçar-se para correr a essa velocidade. Mas depois de ele conseguir essa marca estratosférica, outros rapidamente conseguiram o mesmo feito, simplesmente porque as suas mentes ficaram abertas a essa possibilidade. Tinha sido ultrapassada uma barreira psicológica, daí para cá mais de 25000 atletas, mesmo atletas bastante novos conseguiram correr a milha em menos de quatro minutos.
Fábula: Dois irmãos um de 11 e outro de 5 anos foram patinar no gelo de um lago no Canadá. O gelo rachou e o irmão mais velho caiu na água e foi para baixo da placa de gelo mais grossa. O irmão mais novo começou a chamar por socorro, mas percebeu que se não fizesse alguma coisa rápido, perderia o seu irmão. Imediatamente ele tirou um dos patins e com a lâmina de aço começou a bater no gelo, para o quebrar, e tirar o irmão. O socorro chegou e liderou as operações finais. Um dos bombeiros que foi ver o local de retirada do garoto percebeu a espessura do gelo e comentou: “É impossível uma criança de 5 anos ter conseguido quebrar um gelo desta espessura”. Um senhor morador à beira do lago que observou tudo à distância, disse: “Ele não sabia que era impossível, por isso conseguiu!”
Sabe-se que o desempenho esportivo não depende exclusivamente da forma ou tamanho, ou até mesmo dos níveis de aptidão. Sim, claro que estes elementos têm um grande impacto, mas a única coisa que separa os vencedores no momento de competir a alto nível é a forma como eles usam as suas mentes. Um elevado desempenho humano não depende apenas do domínio de capacidades físicas tremendamente superiores. No desporto isso é agora reconhecido prontamente, por isso o número de psicólogos esportivos e hipnoterapeutas já são uma realidade nos esportes, no que toca a potenciar o rendimento esportivo. O controlo da mente é essencial quando se quer conseguir grandes feitos.
Dica: Acreditar, é possivelmente o antepassado dos grandes feitos.

A MENTE É A SUA VARIÁVEL DIFERENCIADORA

Este fenómeno não se restringe ao desempenho esportivo. A sua mente é que faz a diferença em tudo na vida. É realmente incrível o que você pode fazer quando a sua mente está a funcionar a seu favor. Um dos exemplos mais extremos que me recordo é de uma senhora de pequeno porte que conseguiu levantar um carro para puxar o seu filho, depois do guincho se ter quebrado e o carro estar na iminência de cair em cima dele. Ela evitou que o seu filho fosse esmagado e naquele momento nem sequer estava ciente que tinha quebrado as costas no esforço heróico. Apesar de ser um exemplo clássico, não deixa de ser representativo do poder da mente.
Tudo o que você coloca na sua mente pode conseguir realizar, desde que persiga o seu objetivo com enorme paixão. Quando mais sentir o seu desejo, maior será certamente a probabilidade de o conseguir alcançar. Para alcançar uma elevada performance humana, um esforço humano extraordinário será necessário. Você tem que aprender a concentrar-se de forma clara, ver realmente o seu objetivo na sua mente (visão) e imaginar o que sentirá quando o alcançar. O objetivo último de qualquer feito ou resultado é sempre sentir uma emoção. Esta é a recompensa extrema que qualquer humano obterá pela realização do seu propósito, uma explosão emocional. Podemos chamar-lhe de reforço positivo. Na base de todos os esforços e dedicação está a ideia do reforço positivo. A ideia de obtermos um determinado sentimento.

EMOÇÃO, O SEU MELHOR MOTIVADOR

Não perseguimos o dinheiro, não perseguimos o estatuto ou os bens materiais, aquilo que perseguimos é a sensação que iremos sentir, quando conseguirmos alcançar o que desejamos. A recompensa é sempre traduzida num sentimento que percorre o nosso corpo e fica registado na nossa memória.
Uma chave poderosa para o sucesso, assim como para o combate à ansiedade, é a ideia que se tem acerca daquilo que vamos conseguir realizar e/ou sentir. Se nos visualizarmos a ser bem sucedidos, e isto inclui também a estratégia que suporta o processo que nos permite desempenhar bem a tarefa, assim como ter bem presente o significado (emoção) que terá na obtenção do objetivo desejado, temos a ementa necessária para degustarmos um excelente desempenho humano. O seu ótimo desempenho.
A série: Como ser um campeão na sua vida, pretende dar a conhecer aos leitores as estratégias e processos que lhe permitirão ser bem sucedido nas várias áreas da sua vida.

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