quinta-feira, 30 de julho de 2015

A DEPENDÊNCIA QUÍMICA É UMA DOENÇA OU UMA OPÇÃO?







A DEPENDÊNCIA QUÍMICA É UMA DOENÇA OU UMA OPÇÃO? 

Dra. Magda Moraes
Um filósofo muito importante afirmou certa vez: "o homem esta condenado a ser livre". Ele quis dizer que o homem é naturalmente livre, mas essa liberdade o condena a tomar decisões, fazer escolhas, opções pelo resto da vida.
Quanto mais escolhas fazemos e nos responsabilizamos por elas, mais livre seremos. Quanto mais culpamos os outros por nossas escolhas erradas, menos autônomos e mais dependentes do outro ficamos.
Essa pergunta traz para perto a Filosofia e a Medicina e mostra como a dependência de drogas pode ser objeto dos mais variados campos do conhecimento. Aqueles que decidem consumir uma droga estão fazendo uma opção, uma escolha. É claro que muitos fatores contribuíram para que tal escolha se desse as principais são:
As angústias da vida, a simples curiosidade, a influência de amigos, a vontade de buscar um jeito novo de se divertir.
A escolha no final, foi da pessoa, continuar usando drogas também é uma opção, só que cada vez menos, isso porque o organismo vai se adaptando á presença da droga e vai havendo modificações no cérebro.
Com o uso contínuo o dependente acha que o único alívio possível para todo desconforto que sente é a continuidade do consumo e a dependência vai se instalando, e o mesmo passa a abrir mão de coisas que antes eram muito importantes para ele, nesse momento surgem os conflitos com a família, tudo passa a girar em torno do consumo , e nesse ponto o uso não é mais uma OPÇÃO a pessoa não escolhe mais se vai ou não usar drogas.
A doença lhe tirou a liberdade e qualquer doença psíquica consiste acima de tudo na perda da liberdade de escolha. Portanto, a dependência é uma condição patológica que tira a liberdade da pessoa optar. Perceber a presença da doença e se responsabilizar pelo tratamento é o primeiro passo em direção a recuperação.
É preciso escolher a mudança e buscar ajuda para efetivá-la. Olhar para passado e procurar um "culpado" não resolve, deve-se pensar no futuro, não existem culpados pela situação, mas pode haver pessoas comprometidas com o processo de cura.
Afinal, se temos que estar condenados a alguma coisa nesse mundo que seja apenas á nossa LIBERDADE!!! 

Anticoncepcional causa efeito devastador no cérebro feminino

Anticoncepcional causa efeito devastador no cérebro feminino

Hormônios sintéticos em pílulas anticoncepcionais podem alterar a estrutura do cérebro de uma mulher.

Pílula afeta gravemente o humor das mulheres
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Embora a pílula seja fácil de usar e eficaz, pode afetar fisicamente, emocionalmente, e até mesmo neurologicamente. De acordo com um recente estudo publicado na revista Human Brain Mapping, a pílula pode estar ligada à queda de estrutura do cérebro de uma mulher, especificamente o córtex orbitofrontal lateral e o córtex cingulado posterior.
Nicole Petersen, autora do estudo do departamento de psiquiatria e ciências biocomportamentais na Universidade da Califórnia, em Los Angeles e seus colegas recrutaram um total de 90 mulheres, 44 mulheres no controle de natalidade combinada e 46 mulheres que não usaram qualquer tipo de controle de natalidade hormonal, para comparar a espessura cortical de regiões do cérebro.
Os resultados mostraram que as duas regiões do cérebro chave, o córtex orbitofrontal lateral e posterior do córtex cingulado, eram mais magros nas mulheres que usaram contraceptivos orais do que nas mulheres que não fizeram.
O córtex orbitofrontal lateral, desempenha um papel importante na regulação da emoção e tomada de decisões, enquanto o córtex posterior cingulado está envolvido com o pensamento interior.
As mudanças no córtex orbitofrontal lateral, podem ser responsáveis pelo aumento da ansiedade e sintomas depressivos que algumas mulheres experimentam quando começam a tomar a pílula.
"Algumas mulheres experimentam efeitos colaterais emocionais negativos após tomarem pílulas anticoncepcionais orais," disse Peterson ao Jornal The Huffington Post.
Os cientistas ainda não determinaram se estas alterações neurológicas são permanentes, ou se eles só duram enquanto a mulher está tomando a pílula.
"A possibilidade de que uma forma aceita de contracepção química tem a capacidade de alterar a estrutura bruta do cérebro humano é um motivo de preocupação e precisamos avançar no estudo", escreveu o neurocientista Craig Kinsey em Scientific American sobre a estudo.
As novas descobertas contradizem um estudo de 2010 que constatou que a pílula beneficia áreas do cérebro associadas ao aprendizado, memória regulamento e emoção. 
http://br.blastingnews.com/ciencia-saude/2015/04/anticoncepcional-causa-efeito-devastador-no-cerebro-feminino-00346243.html

CUIDADO COM AS CRIANÇAS QUE SE DEITAM TARDE


CUIDADO COM AS CRIANÇAS QUE SE DEITAM TARDE 
“Vai dormir senão não cresces!”…alguém já ouviu essa frase quando criança? Muitas pessoas de gerações passadas costumavam ouvir isso, mas sempre pensando que essa fosse uma maneira intimadora para que as crianças deitassem e acordassem cedo sem reclamações.
Acontece que o tal “dormir cedo”, de facto, faz muita diferença no crescimento e desenvolvimento delas, segundo o psiquiatra pediátrico, Dr. José Ferreira Belisário Filho.
Os nossos hábitos mudaram, e ir para a cama antes das 21 horas não é uma realidade muito comum. Acontece que isso tem influenciado directamente o futuro dos meninos, que estão ficando mais baixas, mais desatentas, mais ansiosas e com diferentes transtornos, enchendo os consultórios.
É possível mudar esses hábitos?
As mães também sofrem com essa pressão social. Se elas se ausentam um pouco mais cedo de algum programa social para colocar a prole na cama, elas ouvem: “mas ela já vais dormir? E quando o telefone toca em casa às 21:30 hrs e elas atendem num tom mais baixo, porque a casa está adormecendo – “oh povo que dorme cedo nessa casa!”Tudo isso acaba por gerar estranheza!
Mas, para mudar os hábitos de sono de uma criança, é importante mudar os hábitos da família. A criança não vai aceitar dormir cedo se perceber toda a casa funcionando, luzes acesas, TV ligada, e só ela tendo que se deitar. Portanto, a orientação do psiquiatra, nesses casos, é uma só: ler estórias, preparar o ambiente e desligar as luzes da casa. Sim, todas as luzes.
E a mudança de hábitos passa até mesmo pelo projecto de iluminação das casas e apartamentos, especialmente nas salas e nos quartos. Nada de luzes brancas, por favor! Uma casa precisa de luzes amarelas, que relaxam e auxiliam na chegada do sono. Segundo o Dr. Belisário, a luz branca emite uma onda azul que actua directamente nas mitocondrias da nossa retina, inibindo a hormona do sono, a melatonina.
E é a mesma luz que sai dos aparelhos electrónicos. Celular e IPad antes de dormir, nas palavras do psiquiatra, é uma desgraça. Isso inclui também os pais. O whatsapp, que não pára de funcionar até mesmo de madrugada, é um grande vilão, despertando as pessoas. Ainda que você durma depois de ler uma mensagem, certamente você dormiria melhor se não tivesse lido. Acordar de madrugada e “dar uma checada” só prejudica o sono que deveria vir depois.
As crianças precisam dormir cedo por um simples motivo: a hormona do crescimento age sempre às 00:30 hrs em quase todas as pessoas. Mas actua no quarto estágio do sono. 
http://soutaoboa.com/cuidado-com-as-criancas-que-se-deitam-tarde/

“Aprendi a aceitar meu filho gay num grupo de apoio”

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“Aprendi a aceitar meu filho gay num grupo de apoio”

Mércia fez de tudo para tentar mudar o Gabriel, até perceber que quem precisava mudar era ela. Graças aos encontros com outros pais de jovens gays, hoje ela ama seu filho do jeito que ele é!

Homem tem que ser homem e não boiola! Essa coisa de gay é falta de limite!” Era assim que meu ex- -marido falava sobre homossexuais nos nossos encontros de família. Eu não gostava desse comportamento e chamava a atenção dele. Mesmo sabendo que falava de brincadeira, era agressivo e preconceituoso. Também presenciei casos de homofobia nas escolas em que trabalhei como consultora educacional e sempre repreendia os alunos que tinham esse tipo de atitude. Me considerava bem-resolvida em relação à homossexualidade, até que ela entrou na minha casa…
Pegamos conversas dele com homens na internet
O Gabriel teve uma infância tranquila ao lado da irmã mais nova, a Camila. Eles sempre foram bem unidos e brincavam livremente dentro do nosso condomínio: bicicleta, pega- -pega, esconde-esconde e até de boneca. Eu achava natural.
Quando o Gabriel estava com 15 anos, meu marido na época foi dar uma olhada nos históricos do computador da família e flagrou conversas íntimas do nosso menino com outros homens no Orkut e chats de paquera. Ele entrou no nosso quarto com um monte de papéis impressos na mão e disse: “Sabe o que é isso? São conversas do seu filho dizendo que é gay!”. Meu mundo caiu.
Fomos direto para o quarto do Gabriel pra tirar aquela história a limpo. Mas meu filho foi taxativo: “Sinto atração por homens e não por mulheres!”. Fiquei totalmente desnorteada. Bateu um sentimento de culpa, impotência e vergonha. Tentei dizer que ele estava confuso porque era muito novo, mas meu filho afirmava com todas as letras que era gay. Eu e o Gabriel choramos muito e meu ex-marido disse que não queria mais ouvir nada sobre aquele assunto. Foi aí que começamos a nos afastar do nosso filho.
Na época, 2008, o assunto era terminantemente proibido dentro de casa. Eu achava que a situação do Gabriel era passageira e tentei de tudo para mudá-lo. Obriguei meu menino a namorar uma garota e cheguei a falar que as meninas não olhavam pra ele porque era gordinho. Na minha cabeça, era por isso que o Gabriel se achava gay. Levei o coitado ao endocrinologista e fiz com que ele perdesse 20 kg!
Quando percebi que nada adiantava, me fechei. Tinha vergonha de conversar com as “Quando eu descobri a verdade, senti culpa, vergonha e impotência” pessoas e elas perguntarem do Gabriel. O fato é que, quando um filho sai do armário, a mãe entra e se tranca lá dentro!
Ficamos um ano sem tocar no assunto em casa, até descobrirmos que o Gabriel estava saindo com um menino. Começamos a vigiá-lo de perto. Com isso, as brigas em casa aumentavam e o clima ficava cada vez pior.
A aceitação nos tornou grandes amigos!
Em 2010, mandamos o Gabriel estudar em São Paulo e ficar na casa dos tios. Ele só vinha para casa nos fins de semana. Foi um distanciamento importante porque consegui ficar longe do problema e pude refletir. Assim, percebi que meu amor pelo meu filho era muito maior do que qualquer preconceito. Decidi que ia procurar ajuda pra aceitar a situação do Gabriel.
Pesquisando na internet, achei um grupo chamado GPH (Grupo para Pais de Homossexuais). Vi que se tratava de uma reunião de pais em processo de aceitação de filhos gays.
Entrei em contato e comecei a frequentar as reuniões. Foi a melhor coisa que fiz! Lá, eu me abria e ouvia outros pais e mães que estavam na mesma situação. Falava das minhas angústias, medos, vergonhas… Era um alívio conversar com pessoas que não me julgavam. Chamei meu marido pra ir, mas ele não quis.
Depois de quatro encontros com o grupo, comecei a entender melhor a situação do meu filho. Nas reuniões, aprendi que orientação sexual não era uma escolha. Que ninguém podia fazer nada para mudar isso. Após seis meses frequentando os encontros, percebi que, enfim, estava livre do meu preconceito. Eu amava e aceitava meu filho do jeito que ele era!
A partir de então, me senti livre para falar sobre a orientação do Gabriel pra qualquer pessoa. Foi libertador!
Quando contei para o Gabriel que eu o entendia e apoiava, seus olhos brilharam. Ele me abraçou com muita força e choramos muito. Dessa vez, de emoção e alegria!
Desde então, minha relação com o Gabriel foi ficando cada vez mais íntima. No início, ele não tocava muito no assunto, mas comecei a perguntar sobre seus relacionamentos e ele me contava. Eu escutava numa boa e ainda dava conselhos. Hoje somos mais do que mãe e filho. Nos tornamos melhores amigos! – MÉRCIA FALCINI, 48 anos, consultora educacional, Salto, SP
“A homossexualidade me aproximou dos meus pais” 
“Me descobri gay aos 13 anos e isso não me envergonhava. Só me preocupava com a aceitação dos outros. Até pensei em contar pra minha família na época, mas tinha medo porque cresci ouvindo comentários preconceituosos do meu pai e do meu tio sobre homossexuais. Foi bem difícil quando meus pais descobriram. Mas fiquei muito feliz quando minha mãe me contou que estava frequentando um grupo de ajuda. Quando ela finalmente me entendeu, me senti filho dela de novo. Não estava mais desamparado. Hoje somos confidentes! Até meu pai, que não tocava no assunto comigo, acabou me surpreendendo. Em maio, ele veio me visitar na Escócia, onde estou fazendo intercâmbio e conheci meu atual namorado. Papai fez questão de conhecê-lo. Almoçamos os três juntos e ele nos tratou superbem. Fiquei tão feliz… No fim das contas, me assumir gay acabou me aproximando ainda mais dos meus pais!”. – GABRIEL FALCINI, 21 anos, estudante, o filho da Mércia
Meu filho é gay. E agora?
Os pais esperam que seus filhos sejam heterossexuais porque é um padrão imposto pela sociedade e pela religião. Por isso, a maioria sofre ao descobrir que um deles é gay. A psicanalista do GPH (Grupo para Pais de Homossexuais), Edith Modesto, ensina como agir nessa situação:
• Não parta para a violência: isso não vai mudar a criança e os pais que têm essa atitude se arrependem depois.
• Não tente mudar seu filho: a orientação sexual não é uma escolha, a pessoa já nasce com ela.
• Dê um tempo: para evitar discussões, converse com seu filho só quando a raiva passar.
• Procure ajuda: recorra a psicólogos e grupos de apoio e converse com quem já passou por essa situação. A aceitação é um processo longo e requer apoio.
• Seja franca: depois que a poeira baixar, chame seu filho e, com jeitinho, diga a verdade, mesmo que você não o aceite. Diga que está se esforçando para entender.
http://www.nathaliapaccola.com.br/aprendi-a-aceitar-meu-filho-gay-num-grupo-de-apoio/

CHOCOLATE QUENTE, CAPPUCCINO, VINHO, COBERTOR E UM AMOR

CHOCOLATE QUENTE, CAPPUCCINO, VINHO, COBERTOR E UM AMOR


por Adriana Visioli em 25 de julho de 2015
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Há quem diga que no frio apenas um “cobertor de orelha” serve para se esquentar nas noites frias. Mas será mesmo que qualquer pessoa pode exercer essa função? Ou com sentimento e intimidade, tudo pode ficar mais quente?
No frio, nada melhor que um aconchego, não é? Seja com uma bebida quentinha, um cobertor e uma pessoa para dividir não apenas um espacinho na cama e da coberta, mas para dividir esse momento que pode ser tão especial quanto se imagina.
Muitos têm ao seu lado esta pessoa, íntima e capaz de propiciar momentos inesquecíveis, com sentimento, afeto e prazer, mas deixam de valorizar por conta do comodismo, da rotina e dos desgastes que vão surgindo ao longo do relacionamento. Por que não fortalecer este vínculo neste inverno, como uma forma de redescobrir novas formas de vivenciar esse amor?
Quando existe sentimento positivo, tudo pode ser restaurado.
Aproveite que no inverno há esta necessidade maior do aconchego, para procurar formas de se aproximar da pessoa amada, ou apenas para fortalecer o que já está ótimo.
O aconchego não precisa e nem deve ser apenas o sexo.
São diversas formas de manifestar afeto, carinho, paixão, amor, entre outros sentimentos capazes de esquentar qualquer coração. Seja um abraço, um beijo na testa, um carinho na mão, uma massagem, um beijo demorado na boca ou até mesmo na bochecha, um olhar carinhoso ou sedutor, uma carícia, palavras ditas, entre outras coisas que poderão dar um empurrãozinho para o tão esperado momento, o sexo.
Para esquentar os momentos, podem começar de manhã e terminar a noite, tudo depende de como o casal irá vivenciar e repercutir no relacionamento.
Frio não combina com preguiça. Casais podem se manter quentinhos com a criatividade e a iniciativa de ambos.
Para que dormir no sofá, se na cama é muito mais quente, ainda mais com uma reconciliação? Se estão se desentendendo, nada mais justo que uma conversa, pedidos de desculpa, demonstração de sentimento, mudanças, e por último, laços estreitados.
Curtir esse friozinho ao lado da pessoa amada, pode ser muito mais empolgante. Prefira fazer jantares a dois, mais românticos. Cozinhar também esquenta, cozinhem juntos. Desfrutem de alimentos que estimulem a imaginação. Para beber? Pode ser um vinho de noite, um cappuccino de tarde, um chá pela manhã, independente da bebida, tudo dependerá de como irão beber, a intenção conta muito mais do que o tipo da bebida. Não adianta o casal encher duas taças de vinho e irem para a cama discutindo. Quem faz o momento é o casal!11777981_10207102098295120_629602842_n
Uma flor, um bilhete, uma mensagem, um chocolate… mimos que valorizam tanto o homem como a mulher, dando muito mais energia para o casal se esquentar e curtir mais esses dias frios.
E na cama, o que fazer para esquentar? Inicie com uma massagem. Acariciem-se! O toque transmite afeto e acalenta o momento. Muito mais que um “cobertor de orelha” é o casal curtir os momentos, apimentar a relação usando do erotismo e da criatividade. Como o casal se envolve, irá fazer toda a diferença na hora de procurarem ficar juntos e quentinhos.
Aproveitem essas dicas para chacoalhar e dar um “UP” no relacionamento.
Um beijo!
Adriana Visioli 
http://www.arquitetandoestilos.com/blog/chocolate-quente-cappuccino-vinho-cobertor-e-um-amor/

O que há por trás das crianças indisciplinadas?

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O que há por trás das crianças indisciplinadas?

Indisciplina. Grande dilema e grande problema. Algumas vezes não nos damos conta dessa atitude, até quando já é tarde demais, quando as reações dos nossos filhos já não nos causam mais o sorriso e sim uma careta de preocupação ou irritação. Um não, uma manha, uma reação que desafia a nossa autoridade ou a dos educadores. Como resolver esses problemas? Ou, mais ainda, o que provoca esses comportamentos nas crianças? Vamos ver a seguir.

Por trás da indisciplina

Os educadores e profissionais em matéria educativa nos advertem: por trás de uma criança indisciplinada há, efetivamente, um modelo educativo incorreto. Temos que ter isso claro à medida que as crianças crescem e vão buscando nossos limites, e querem dispor da sua própria autonomia, sem compreender ainda as regras da sociedade. Podem ser tornar exigentes e autoritárias, incapazes de lidar com a frustração, demandantes contínuos de atenção, objetos, e direitos.
São crianças que não foram controladas e que não tiveram limites estabelecidos. A indisciplina é, em essência, uma falta de controle e de orientação por parte dos que têm a responsabilidade de educar. É verdade que cada criança é única, que dispõe de uma personalidade própria e de um caráter que, com certeza, não é igual ao caráter do irmão, por exemplo.
No entanto, é tarefa de nós todos, como pais, mães, avós, professores ou psicólogos, enquadrar cada comportamento a tais limites, onde temos que aprender a viver em sociedade, respeitando uns aos outros em harmonia. Se uma criança não vê os limites, não deixará de encontrar mais e mais frustração, porque jamais verá suas necessidades e desejos cumpridos. Não saberá respeitar os demais, nem mesmo a si mesma.
Em algumas ocasiões, podemos ver muitos pais e muitas mães ligeiramente despreocupados com aquilo que é importante para a criança. São modelos educativosmuito permissivos; às vezes, inclusive, pouco afetivos, nervosos, incoerentes nas suas normas… dimensões que, aos poucos, vão modelando essas crianças indisciplinadas que todos nós conhecemos e vimos alguma vez.

Educação consciente e disciplinada

Para educar crianças, é necessário assumirmos uma série de ideias básicas: 

– Temos que assumir a nossa autoridade. 
Cuidado: autoridade não tem nada a ver com levantar a voz, gritar, aplicar normas inflexíveis ou castigos severos. Dispor de autoridade significa que, como pais, temos a responsabilidade – e a obrigação – de educar pessoas que viverão em sociedade. Pessoas que compreendem as normas, que aprendem a ser independentes, a assumir responsabilidades e a respeitar os demais. Nossas ordens deverão ser coerentes e lógicas.
– Aprender a colocar limites. Eles são essenciais na hora de educar. As crianças devem saber o que está bom e o que não está, o que se espera dela em cada situação e o que podem fazer e o que não podem. Se esses limites forem coerentes e se mantiverem, as crianças serão capazes de assumi-los ao longo da vida e crescerão entendendo as normas. Se não sabem onde estão os limites, educaremos jovens com pouca resistência à frustração, pessoas essencialmente infelizes e insatisfeitas.
– Educação democrática. É básica. Toda regra deverá ser negociada, explicando também qual é a finalidade. Você precisa mostrar proximidade e compreensão com as crianças, para que saibam que serão sempre escutados, que as suas palavras têm importância e que as nossas regras tem como finalidade dar instruções para ensinar-lhes que a sociedade em que vivem também é formada por regras. É preciso dar exemplos, estabelecer uma comunicação aberta, onde não haja chantagens nem duplo sentido.
Devemos ir com cuidado. As crianças indisciplinadas são, às vezes, o reflexo de uma educação errônea, permissiva e pouco interessada. Como pais, como educadores, entendemos que ter filhos é uma grande responsabilidade. Devemos nos esforçar e servir de modelo, como orientadores em uma sociedade na qual devemos aprender a ser feliz. E, para ser feliz, devemos respeitar, valorizar, escutar, ceder, assumir, empreender… tudo isso nos é ensinado pela disciplina.http://amenteemaravilhosa.com/ha-tras-das-criancas-indisciplinadas/

Você precisa de terapia sexual? Saiba quando procurar um especialista

Você precisa de terapia sexual? Saiba quando procurar um especialista

Andrezza Czech
Do UOL, em São Paulo


  • Se o par reclama de algo com frequência, é um sinal para pensar na terapia
    Se o par reclama de algo com frequência, é um sinal para pensar na terapia
Como você avalia sua vida sexual? Há algo nela que te incomoda e que tem sido frequente nos últimos tempos? Se você respondeu "sim", é o caso de procurar um especialista.
Segundo a psicóloga e terapeuta sexual Margareth dos Reis, doutora em Ciências pela FMUSP (Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo), é este tipo de terapia ajuda se o indivíduo sofre com algum problema relacionado ao sexo, como falta de motivação e excitação, dificuldade de ter lubrificação ou de chegar ao orgasmo, e ejaculação precoce ou muito demorada, por exemplo.
Segundo a psicóloga Ana Canosa, autora de "A Metade da Laranja? Discutindo Amor, Sexo e Relacionamento" (Ed. Master Books), para diagnosticar uma disfunção sexual, é preciso que o problema seja recorrente. "Se estiver sentindo mudança na vida sexual há pelo menos seis meses, é importante ir atrás de um especialista ", afirma. Segundo ela, se o par costuma reclamar de algo, mesmo que você ache que não é um problema, também é motivo para pensar no assunto.
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Você precisa de terapia sexual?

A sua vontade é ter uma vida sexual melhor e que alguns problemas sejam resolvidos? Se você desconfia que a terapia sexual pode ser uma boa opção, tire suas dúvidas fazendo este teste, elaborado com consultoria da psicóloga e terapeuta Margareth dos Reis, doutora em Ciências pela FMUSP (Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo)
Como é a terapia?
Segundo Maria Cristina Romualdo Galati, mestre em Ciências da Saúde pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), o especialista em sexualidade sempre encaminha o paciente para um médico da área (ginecologista ou urologista) para avaliar se a origem dos sintomas não tem relação com a saúde, como é o caso de disfunções hormonais. 
"Se não houver razão orgânica, começamos a investigar o que pode causar o problema. Avaliamos toda a situação na qual a pessoa está inserida", afirma. Ela explica que é comum que o estresse profissional influencie, por exemplo.
Se estiver tudo bem com o paciente nos outros aspectos da vida, o próximo passo é se aprofundar na busca pelas origens, como as crenças e medos que cada um pode ter em relação ao sexo e as repressões sofridas.
Além disso, uma parte importante da terapia sexual é a "lição de casa". De acordo com as necessidades do paciente, o terapeuta o orienta a fazer certas atividades, que serão comentadas nas próximas consultas. "Se for o caso de uma disfunção erétil, por exemplo, ele começa se masturbando, depois faz isso ao lado da parceira, depois, perto da vagina dela etc", afirma Ana. 
Para Maria Cristina, essas técnicas fazem o paciente conhecer melhor seu corpo. "Ficamos três ou quatro sessões falando só sobre uma atividade", afirma.
Sobre o tempo de tratamento, este depende de cada caso. "As escolhas e o ritmo de vida que a pessoa leva influenciam na vida sexual", diz Margareth. 
O par vai junto?
De acordo as especialistas, o ideal é que o par aceite ir, pelo menos, a algumas consultas. Margareth diz que ambos devem estar dispostos a participar desta experiência para que a terapia dê certo. E, muitas vezes, pode ser necessário encaminhar um dos dois para uma psicoterapia individual e continuar a trabalhar o lado sexual do casal.
"Avaliamos o que pode causar dificuldade e, assim, descobrimos o caminho que vai fortalecer o vínculo novamente ou os levar ao término da relação", afirma.
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Você está satisfeito com a sua vida sexual?

Avalie-se respondendo ao teste elaborado com a ajuda da ginecologista Erica Mantelli, especialista em sexologia pela USP (Universidade de São Paulo)
Terapia sexual x terapia de casal
Embora a relação afetiva seja levada em consideração para conseguir identificar a raiz do problema sexual, cada linha de tratamento tem sua função. "A terapia de casal fala sobre dinheiro, família, filhos e, também, sexo. A sexual é mais direcionada, embora tenhamos que investigar outras áreas que possam provocar os sintomas", diz Ana.
Segundo Maria Cristina, é comum que o paciente chegue com uma queixa específica relacionada ao sexo e depois procure a psicoterapia, pois descobre outras questões em sua vida que precisam ser trabalhadas.
Solteiros também podem
Se você não está em um relacionamento sério, mas encontra dificuldades com o sexo, também pode procurar o tratamento . O importante, é não deixar para depois. "Não precisa ficar sofrendo. Às vezes, a pessoa acha que aquilo só acontece com ela e acaba descobrindo que, em poucas sessões, pode resolver tudo", diz Maria Cristina.http://mulher.uol.com.br/comportamento/noticias/redacao/2015/07/27/voce-precisa-de-terapia-sexual-saiba-quando-procurar-um-especialista.htm

Cinquenta experiências sexuais para realizar, pelo menos, uma vez na vida

Cinquenta experiências sexuais para realizar, pelo menos, uma vez na vida 

Imagem 1/51: Sexo é um assunto que permite inúmeras possibilidades. Algumas delas são sinônimo de prazer total e valem a pena serem colocadas em prática, pelo menos, uma vez na vida, ainda que com adaptações ao gosto dos envolvidos. Confira 50 ideias excitantes para se inspirar | Por Heloísa Noronha - Do UOL, em São Paulo | Fontes: Arlete Girello Gavranic, terapeuta sexual e coordenadora de um dos cursos do Isexp (Instituto Brasileiro Interdisciplinar de Sexologia e Medicina Psicossomática (Isexp); Bianca Jahara, apresentadora do programa "Penetra", do canal pago Sexy Hot; Carla Cecarello, psicóloga, terapeuta sexual e presidente da ABS (Associação Brasileira de Sexualidade); Elaine Pessini, especialista em sexualidade; Fatimah Moura, "sensual coach" e palestrante de artes sensuais de São Paulo; Nelma Penteado, professora de artes sensuais e autora do livro "Inteligência Profissional e Afetiva" (Matrix Editora); Fernanda Pauliv, professora e palestrante de artes sensuais de Curitiba; Juliana Bonetti Simão, psicóloga especializada em sexualidade de São Paulo; Milena Franzano, terapeuta de casal do Rio de Janeiro; Ricardo Desidério, psicoterapeuta e terapeuta sexual e Tarciana Chuvas, especialista em artes sensuais de Teresina Caio Borges/Arte UOLhttp://mulher.uol.com.br/comportamento/album/2015/07/02/cinquenta-experiencias-sexuais-para-realizar-pelo-menos-uma-vez-na-vida.htm