sexta-feira, 27 de novembro de 2015

PSICOLOGIA E EMAGRECIMENTO

PSICOLOGIA E EMAGRECIMENTO
Por Amanda Ribeiro
Atualmente muitas dietas e estratégias de emagrecimento são lançadas e arriscadas por grande parte do público que tem como objetivo perder peso. É muito comum se deparar com propagandas de fórmulas “milagrosas” que prometem emagrecimento no tempo desejado.
De outro lado, existem também, pessoas que buscam auxilio de profissionais competentes para auxiliar no processo de emagrecimento, como nutricionistas, educadores físicos, profissionais da estética, entre outros.
Mas, mesmo diante de dietas milagrosas ou acompanhamento de profissionais competentes, existe uma população que inicia a dieta, mantém durante uma ou duas semanas, depois começam a se sentir tomadas por um sentimento incontrolável, a vida começa a interferir, os horários já não beneficiam a dieta, começa-se a sentir emocionalmente estressado. E, logo, encontra vários motivos para encerrar a dieta.
Mesmo diante do ciclo problemático apresentado, o que pouco se observa é a inserção do profissional de psicologia no processo de emagrecimento. Você imagina o porquê de inserir o auxílio de um psicólogo no plano de emagrecimento? Pois bem, veja abaixo alguns aspectos em que o psicólogo pode contribuir:
Relação emocional com a comida: com o passar dos anos, devido às experiências vividas aprende-se a correlacionar alguns alimentos com o estado emocional, um grande exemplo é o chocolate que proporciona sensação de prazer e bem esta, logo, se alguém está triste ou desanimado tende a comer mais chocolate. Assim como, em estado de ansiedade algumas pessoas correlacionam a sensação de saciedade, que o alimento proporciona, com o alívio dos sintomas ansiosos. Em ambos os exemplos citados a estratégia de diminuir sentimentos desagradáveis com a alimentação não traz para o indivíduo a diminuição dessas emoções e consequentemente há o ganho de peso. O profissional de psicologia pode auxiliar no enfrentamento dessas emoções buscando novas estratégia, que sejam mais eficazes e que contribuam para o bem estar psíquico e para o emagrecimento.
Auxílio nas recaídas: É muito comum uma pessoa iniciar uma dieta ou academia e ter algumas recaídas, nesses momentos geralmente essas pessoas tendem a abandonar a dieta, tendo o pensamento de tudo ou nada, que é “Se não consigo seguir a dieta em 100% logo, não sirvo para fazer dietas” ou “Se não consigo seguir a dieta no final de semana então, não farei a dieta nenhum dia”. O profissional de psicologia ajuda a questionar e resignificar esses pensamentos, dando suporte para reiniciar a dieta e a atividade física sempre que houverem recaídas e trabalhando a ideia de que se houver recaída reinicie no próximo minuto.
Auxílio nas frustrações: em determinados casos algumas pessoas apresentam dificuldades de perder peso, mesmo fazendo dieta e atividade física, esse fato desencadeia sentimento de frustração e desânimo acarretados pelo pensamento de incapacidade e inadequação. O psicólogo auxilia no manejo desses sentimentos e pensamentos e principalmente no monitoramento do comportamento reduzindo a probabilidade dessa pessoa abandonar a dieta e a atividade física.
Definição de objetivos: geralmente os objetivos de emagrecimento estão vinculados aos objetivos passados pelos médicos, nutricionistas e educadores físicos, mas, muitas vezes as pessoas se esquecem de buscar seus objetivos, como vestir aquela roupa que não serve mais, se sentir confiante e atraente, se achar bonito (a) e até mesmo se sentir confortável em eventos sociais. O profissional de psicologia ajuda a refletir sobre esses objetivos e trabalha com o paciente a busca desses.
No geral, o psicólogo auxilia na motivação para praticar exercícios, ajuda a resistir alimentos que são “tentadores”, a lidar com sentimentos desagradáveis sem que seja necessário comer para que eles passem.
Para encerrar segue algumas dicas para te auxiliar na busca do emagrecimento:
Defina seus objetivos;
Tenha auxílio de um bom profissional para definir sua dieta;
Faça um registro de todos os alimentos que comeu no dia;
Modifique o seu ambiente de refeição, tornando-o mais calmo e organizado;
Alimente-se sentado;
Quando sentir vontade de comer algo se questione se trata de:
Fome: Você experimenta uma sensação de vazio no estômago que é frequentemente acompanhada de ruídos.
Sede: Você experimenta uma sensação de secura na boca que o impele a tomar líquido.
Desejo: Você quer comer porque está influenciado por outros estímulos (frequentemente ambientais) mesmo que tenha recém comido.
Desejo Incontrolável: Você sente uma urgência de comer um tipo específico de alimento, acompanhada de tensão e uma sensação desagradável na boca, na garganta ou no corpo;
Elogie-se toda vez que conseguir perder peso, mesmo que não seja a quantidade que você tem como objetivo;
Alimente-se devagar e conscientemente;
Encontre exercícios físicos que lhe proporcione prazer;
Quando tiver recaídas reinicie no próximo minuto.http://www.psicologiasdobrasil.com.br/psicologia-e-emagrec…/

VIOLÊNCIA FAMILIAR

violência familiar
Pais violentos deixam danos por toda a vida
Nossa vida social começa desde a infância, na companhia dos irmãos e dos pais, mas são os pais que definirão nosso futuro. Por esse motivo, quando os pais são violentos, definem padrões e condutas que irão nos afetar por toda a vida. Você é um pai violento? Sabe como identificar um?
Definindo a violência
Geralmente associamos o termo “violência” com a agressividade física, no entanto, esse sério problema também pode se dar através da violência psicológica. A violência psicológica se manifesta através de palavras que ferem moralmente, atitudes que buscam menosprezar os demais, e também através da indiferença. Todas essas atitudes acabam ferindo os filhos, de maneira consciente, ou não.
Por que os pais são violentos com os filhos?
As razões para estes comportamentos são várias, e muito particulares em cada caso, mas as mais comuns são:
– Muito estresse, ou cansaço: As obrigações são muitas e podem fazer com que os pais percam o controle, por exemplo, ao chegar em casa depois de um longo dia de trabalho. E não se engane, esta situação pode acontecer tanto com homens, quanto com mulheres.
– Educação recebida: Infelizmente, os padrões de violência tendem a se repetir e, quando um pai foi vítima de semelhante violência na infância, costuma educar seus filhos da mesma forma.
– Busca de alívio pela violência que sofreu: Isto acontece quando um dos pais exerce a violência sobre o outro, e a vítima decide agir contra os filhos, para assim tentar obter novamente o controle da situação. Infelizmente, quando se chega a esta situação, ninguém mais tem o mínimo controle. Dessa forma, todos os membros da família acabam afetados.
Como são afetados os filhos de pais violentos?
É inevitável que as crianças que sofrem violência por parte de seus pais, sejam afetadas em suas habilidades sociais, mas cada um irá desenvolver uma personalidade diferente:
– A criança reservada: É aquela que busca se proteger através do isolamento. Essas crianças geralmente têm uma personalidade tímida e poucas habilidades sociais. Costumam ser muito inseguros e, quando adultos, essa situação pode não mudar muito; podem até permitir que outras pessoas a agridam.
– A criança vitimista: Ao contrário da criança reservada, essa personalidade busca se livrar da ira agredindo os demais, da mesma forma como foi agredido. Quando adulto, pode se tornar uma pessoa violenta, que machuca aqueles que estão ao seu redor, repetindo o padrão de violência.
– A criança protetora: Esta característica é comum em crianças mais velhas, que costumam se sentir na obrigação de proteger seus pais e irmãos, que também são vítimas. Quando adulto, podem se tornar pessoas que sempre entram em conflitos, com a intenção de proteger alguém.
As crianças de hoje serão os pais amanhã
A violência dentro da família é uma situação terrível para aqueles que a vivem. Porém, para os filhos, a situação se torna ainda mais séria, pois isso os marcará para sempre, podendo levá-los à infelicidade pelo resto de suas vidas.http://amenteemaravilhosa.com/pais-violentos-deixam-danos…/…

Notas baixas no boletim! E agora?

Notas baixas no boletim! E agora?
Fãs da Psicanálise
O boletim do seu filho chegou. E tem nota vermelha na parada. Antes de ter uma síncope e sair esbravejando, pare para entender o motivo. Notas vermelhas, ou abaixo da média, nada mais são do que o resultado de um processo. Por isso, é importante, durante todo o bimestre, acompanhar o estudo das crianças em casa e marcar presença nas reuniões com professores. Além de evitar as notas baixas, isso lhe ajudará, também, a identificar onde (você e) seu filho podem melhorar para que o boletim do próximo bimestre não surpreenda mais ninguém!
E como entender o que deu errado? O primeiro passo é ouvir a justificativa de seu filho. “Geralmente, as crianças sabem direitinho onde falharam”, diz Edson D’Addil, orientador educacional do Colégio Vértice, em São Paulo. Em seguida, é indispensável procurar as pessoas que o acompanham no ambiente escolar: a professora, a orientadora pedagógica ou a coordenadora da série dele para ver se ele não está passando por mudanças ou dificuldades no ambiente escolar. “Um boletim cheio de notas baixas pode não significar, necessariamente, descaso do aluno”, analisa Maria Angélica Durães Mendes de Almeida, diretora e coordenadora pedagógica do Colégio Hugo Sarmento.
Por último, é preciso mudar algumas atitudes em casa, para estimular seu filho a superar as dificuldades que ele encontrou. Por exemplo, se ele sempre foi um bom aluno e as notas baixaram repentinamente em várias matérias, é possível que sua autoestima esteja abalada ou que ele esteja passando por conflitos no ambiente escolar, com os colegas. Aí, é importante manter em casa um diálogo mais aberto e livre de julgamentos.
Agora, se ele for indiferente apenas a uma matéria ou outra, procure um reforço escolar ou aulas particulares. Quando o problema é pontual, fica muito mais fácil resolver. Além disso, você também terá de fiscalizar os estudos de seu filho e conferir se as tarefas de casa realmente estão sendo feitas. “A questão é saber organizar o tempo e priorizar os estudos, mas sem tirar o tempo de lazer da criança”, aponta Marta Campos, coordenadora do Ensino Fundamental e Médio da Escola Viva.

TERAPIA DA FALA: COMO POSSO ESTIMULAR A FALA, A LEITURA E A ESCRITA?

TERAPIA DA FALA: COMO POSSO ESTIMULAR A FALA, A LEITURA E A ESCRITA?
Ao início são sons sem sentido aparente, sobretudo vogais. Segue-se a repetição de consoantes (ma-ma-ma) e as mães sorriem e dizem “Já viste? Já diz mamã!”. Este processo de desenvolvimento, que numa fase inicial aparenta não ter qualquer significado, aos poucos vai se tornando cada vez mais percetível e adequado. Um artigo do terapeuta Gonçalo Leal.
Como saber se o desenvolvimento da linguagem está exatamente dentro do que é esperado para a idade?
Não existe uma data precisa para determinar se o desenvolvimento da linguagem está adequado ou não. O que sabemos é que a criança desenvolve a aprendizagem da língua desde muito cedo e as diferenças individuais, de carácter orgânico e comportamental, é que irão determinar o momento em que a criança começará a falar.
O que fazer para o meu filho começar a falar o mais rápido possível?
Os pais devem agir naturalmente em relação a este tema, a pressa ou ansiedade transmitida às crianças poderão ser uma barreira.
A aquisição da linguagem deve ser feita por experiências positivas. Apesar de sabermos o papel da imitação, no processo de aquisição da linguagem, é importante que isso aconteça de forma natural, sem pressões, para que a criança tire o máximo prazer em verbalizar. Para além do prazer, é importante a criança sentir que tem algo a ganhar, sentir que ao verbalizar gera um comportamento no outro (satisfazer as suas necessidades, desejos ou pura brincadeira).
Os pais são o maior modelo para a criança. Por este motivo, é fundamental falar adequadamente com os filhos. Não os “imitar”, não inventar um vocabulário que só os próprios compreendem. Este tipo de situação pode constituir uma barreira ao saudável desenvolvimento da Linguagem.
Se por um lado as palavras inventadas podem reforçar o laço afetivo entre pais e filhos, por outro estarão a criar e reforçar um vocabulário que é uso exclusivo para a família, que poderá limitar a criança na relação/ comunicação com os outros. Facilmente poderemos compreender a relação entre a linguagem e o processo de socialização/comportamento.
O que devo fazer para o meu filho deixar de falar “à bebé”?
Com o tempo a fala infantilizada, entre pais e filhos, tende a desaparecer. Não é necessário híper-estimular o desenvolvimento da fala e “policiar” a criança, para que ela consiga articular tudo de forma adequada. Mais uma vez o processo deverá ser natural. Os pais deverão articular corretamente o que a criança tem dificuldade em dizer, mas sem “exigir”: “mamã quero o carro vemelho gande!” e a mãe “Queres o carro veRmelho gRande?”. Dar mais enfase ao som que a criança omite, poderá ser uma boa estratégia.http://lifestyle.sapo.pt/…/terapia-da-fala-como-posso-estim…