sexta-feira, 12 de agosto de 2016

10 Dicas Práticas para Aumentar a sua Autoestima


10 Dicas Práticas para Aumentar a sua Autoestima 

A baixa autoestima pode levar à uma percepção negativa sobre si mesmo. Ela é um fator que pode limitar muito as nossas vidas. Um fato curioso é que  muitas pessoas não sabem que têm uma autoestima baixa. Ter uma baixa autoestima pode elevar os riscos de desenvolver outros problemas psicológicos como, por exemplo, ansiedade, depressão, transtorno obsessivo-compulsivo, estresse, vícios, etc. E apesar de muitos acreditarem que não, a autoestima pode ser aumentada facilmente.

Mas o que é a autoestima ? 

A autoestima é o conjunto de crenças, percepções, avaliações e pensamentos que temos sobre nós mesmos. Uma autoavaliação que fazemos com base em  nossas próprias experiências .

Sintomas que provam se você tem ou não uma baixa autoestima:

  • Insegurança;
  • Não  expressa a sua opinião e gostos por medo de ser rejeitado ou por achar que a sua opinião não vale como a dos outros;
  • Não se sente merecedor das coisas boas da vida;
  • Não se esforça para conseguir o que quer, pois acha que não é capaz;
  • Não se relaciona com as outras pessoas da forma como gostaria, pois pensa que não vão aceitar a sua forma de pensar; 
  • Necessita de aprovação dos demais com frequência;
  • Deixa os outros passarem por cima de você e tem dificuldade para se impor;
  • Vê as outras pessoas como superiores e gostaria de ser como eles;
  • Tem medo de dizer o que sente, pois acredita que os outros não gostarão de ouvir;
  • Atribui a causas externas as suas realizações e a causas internas os seus fracassos;
  • Quase nunca se satisfaz com o que faz e sempre acha que poderia ter feito melhor;
  • Não se sente feliz;
  • Se desmotiva com facilidade;
  • Tem grande dificuldade para tomar decisões, pois acredita que vai escolher a coisa errada, dessa forma deixa que os outros escolham por você;
  • Pensa só nos seus pontos negativos e não se conscientiza dos positivos;
  • Não se sente atraente;
  • Se sente nervoso a maior parte do tempo;
Se você se sente dessa forma com frequência, é provável que a maioria dos seus problemas estejam relacionados à uma baixa autoestima. Nesse artigo você encontrará uma lista com dicas e exercícios para que você comece a se valorizar e acreditar em si mesmo. Se a sua autoestima melhorar, você verá os efeitos dessa melhora em todas as áreas da sua vida.

Como posso aumentar minha autoestima ?

Essa é uma pergunta frequente, mas infelizmente não existe uma poção mágica que irá resolver tudo de uma só vez, no entanto, existem algumas dicas que podem ajudá-lo a chegar lá:

1. Pare de se martirizar: Precisamos ser realistas tanto com relação às nossas virtudes quanto com relação às nossas falhas. Ninguém é perfeito! Não precisamos buscar a perfeição, mas sim a felicidade! Precisamos trabalhar em cima de nossas falhas e valorizar nossos pontos positivos, reconhecer as coisas boas que fazemos, a pessoa boa que somos, e não apenas focar nos pontos negativos. Não vale a pena continuar pensando que você é um fracasso, será que esse tipo de pensamento vai te levar a algum resultado positivo? Provavelmente não, então pare de se massacrar pelos seus erros e perceba as coisas boas que você faz e fez. Lembre-se sempre que ninguém é perfeito!

2. Comece a pensar positivo:

Mude seus pensamentos. Troque o  “eu não posso” pelo “Eu vou tentar”, “eu vou conseguir” ,” Vai ficar tudo bem”. Pode parecer clichê, mas se você olhar para as coisas boas da vida, isso poderá te ajudar a sair dessa perspectiva negativa.

3. Trace metas realistas:

Trace metas que você sabe que poderá cumprir. Metas que sejam relativamente fáceis de alcançar. Aos poucos você poderá aumentá-las e perceber que cumpriu com aquilo que havia prometido. Se você falhar, tudo bem, você terá a chance de aprender com isso sem se culpar pelos seus erros. Encare o fracasso como uma oportunidade de  fazer diferente na próxima vez.

4. Não se  compare com os outros:

As pessoas são diferente e você precisa entender que é único. Concentre-se em si mesmo. Em sua vida. Invejar a vida dos outros, ou idealizar ser alguém que você não é, só lhe trará desilusão e perca de tempo.

5. Aceite-se e se perdoe:

Escreva uma carta na qual consiga descrever tudo aquilo que você  não gosta em si mesmo, todas as coisas pelas quais você se sente culpado. Tente não deixar nada para trás. Leia-a atentamente e acrescente aquilo que estiver faltando. Depois disso, analise a carta e veja os pontos em que pode melhorar. Diga adeus a essa carta e rasgue-a em mil pedaços. E então recomece do zero, guarde para si tudo que aprendeu e deixe para trás toda a culpa.

6. Faça uma crítica construtiva sobre si mesmo:

Aprenda a falar consigo mesmo como se estivesse falando com um amigo querido. Pare de se criticar. Além disso, tente se ajustar às críticas para que elas não te afetem tanto.

7. Sempre se trate com amor e respeito:

Você tem o direito de ser feliz. Você é a melhor coisa que aconteceu na vida de algumas pessoas. Você é um presente, então não perca seu tempo se criticando, ame-se e se valorize, porque você vale a pena!

8. Dedique um tempo para si mesmo:

Pratique atividades que te deixem feliz. Tenha algum hobbie e lembre-se que experimentar coisas novas é a melhor maneira de se encontrar e desenvolver habilidades.

9. Livre-se dos seus fardos:

Há pessoas que vivem arrastando fardos pesados e desnecessários por anos:  trabalhos que não os satisfazem, relacionamentos que não lhes acrescentam nada na vida, hábitos que não gostam… Para superar todos esses fardos é preciso que você tome o controle da situação, pense positivo e tente mudar.

10. Todas as noites antes de dormir:

Todas as noites antes de dormir faça uma reflexão, pense nas coisas boas que ocorreram durante o dia, os desafios que superou e os erros que cometeu, sempre se lembrando que terá a chance de corrigi-los e melhorar.
Tente implementar essas dicas em sua vida por um período de 30 dias. Você vai ver que no fim do mês vai estar se sentindo muito melhor, e muitos dos sintomas que você tinha desaparecerão. E lembre-se, existe uma única pessoa que pode mudar a sua vida: você mesmo !

O perigo de silenciar os sentimentos

O perigo de silenciar os sentimentos

Quantas coisas você internaliza todos os dias? Quantos sentimentos e pensamentos você guarda para si mesmo, tentando não causar danos ou ofender a quem você deveria enfrentar? Vá com cuidado! Pois no final quem estará sofrendo danos será você. Explicaremos por que isso acontece a seguir.

1. Quem cala consente, mas tudo tem um limite

O silêncio é sábio, disso não há dúvidas, e é sempre muito bom que ante algumas palavras ignorantes, ante um comentário fora do lugar ou ante uma expressão um pouco inadequada, optemos sempre por fechar a boca e agir com mais inteligência do que aquele que fala sem pensar.
Bom, porém devemos saber manter um equilíbrio entre guardar silêncio e defender nossas necessidades: 
  • Silenciar nossos sentimentos ou nossos pensamentos deixa que, a pessoa que está na nossa frente, não saiba que está nos machucando, ou que está ultrapassando alguns limites. Ninguém consegue adivinhar o pensamento dos outros, por isso se não dizermos aquilo que nos faz mal ou que nos ofende, as outras pessoas não o saberão.
  • Existem silêncios sábios e palavras sábias. Saber quando se calar e quando falar é, possivelmente, a melhor habilidade que podemos aprender a desenvolver. Não se trata, de modo algum, de estar sempre caldo ou de dizer aquilo que temos em mente. Os extremos nunca são bons. Mantenha o equilíbrio, mas lembre-se sempre que esconder os sentimentos pode nos machucar. Você permite que outros invadam seu espaço pessoal, que atravessem os limites e que falem por você ou que escolham por você. No final, você será quase uma marionete guiada por fios alheios.

2. As palavras silenciadas convertem-se em doenças psicossomáticas

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Você não ficará surpreso em saber que a mente e o corpo estão intimamente relacionados e conectados. A conexão é tão grande que os especialistas advertem que quase 40% da população sofre ou sofreu em sua vida com alguma doença psicossomática. 
O nervosismo, por exemplo, altera nossas digestões, causa diarreias ou a clássica dor de cabeça. Muitos herpes labiais são desencadeados por processos de estresse elevados, de nervosismo e febre. Logo, ficar calado todos os dias e internalizar o que sentimos e o que pensamos gera em nosso organismo uma alta carga de ansiedade.
Pense em todas aquelas palavras que não deseja dizer aos seus pais ou aos seus amigos para não ferir seus sentimentos. Eles fazem as coisas por você pensando que estão ajudando, quando na verdade não estão contribuindo. Por que você não conta a verdade?
Tudo isso, no final, irá originar doenças psicossomáticas, enxaquecas, pressão alta, cansaço crônico.

3. Dizer em voz alta suas palavras: a chave do desabafo emocional

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Não tenha medo de escutar sua própria voz, e muito menos que os outros também o façam. É algo tão necessário como respirar, como comer, dormirA comunicação emocional é ideal para o nosso dia a dia, para estabelecer relações mais saudáveis com os demais e, logicamente, com nós mesmos.
Aqui vão algumas dicas básicas para obter sucesso:
  • Pense que tudo tem um limite. Se não dizermos em voz alta tudo aquilo que pensamos e sentimos, não estaremos atuando com dignidade, perderemos nossa autoestima e o controle de nossa vida. Primeiramente, tome consciência de que dizer o que está pensando e precisando é um direito.
  • Dizer o que você pensa não é causar danos a ninguém. Significa se defender e, por sua vez, informar aos demais de uma realidade que deveriam conhecer.
  • Não fique preocupado com a reação das outras pessoas, não tenha medo.Porém, se você se preocupa muito com o que pode acontecer, pode se preparar ante as possíveis reações. Um exemplo: está cansado do fato de que seus paisapareçam em sua casa todos os finais de semana e que não está tendo relações com seu companheiro. De que maneira você acredita que irão reagir? Se você acredita que eles irão ficar chateados, prepare-se para justificar que não existe razão para magoas. Caso você pense que eles ficarão machucados, prepare também o modo como irá argumentar, para não feri-los.
  • Pense que as palavras, dizer em voz alta aquilo que sentimos e pensamos é, na verdade, o melhor modo de liberação emocional que existe. Pratique-o com sabedoria, cuide de si mesmo. 
http://melhorcomsaude.com/perigo-silenciar-os-sentimentos/

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

PSICOLOGIA E EMAGRECIMENTO

PSICOLOGIA E EMAGRECIMENTO
Por Amanda Ribeiro
Atualmente muitas dietas e estratégias de emagrecimento são lançadas e arriscadas por grande parte do público que tem como objetivo perder peso. É muito comum se deparar com propagandas de fórmulas “milagrosas” que prometem emagrecimento no tempo desejado.
De outro lado, existem também, pessoas que buscam auxilio de profissionais competentes para auxiliar no processo de emagrecimento, como nutricionistas, educadores físicos, profissionais da estética, entre outros.
Mas, mesmo diante de dietas milagrosas ou acompanhamento de profissionais competentes, existe uma população que inicia a dieta, mantém durante uma ou duas semanas, depois começam a se sentir tomadas por um sentimento incontrolável, a vida começa a interferir, os horários já não beneficiam a dieta, começa-se a sentir emocionalmente estressado. E, logo, encontra vários motivos para encerrar a dieta.
Mesmo diante do ciclo problemático apresentado, o que pouco se observa é a inserção do profissional de psicologia no processo de emagrecimento. Você imagina o porquê de inserir o auxílio de um psicólogo no plano de emagrecimento? Pois bem, veja abaixo alguns aspectos em que o psicólogo pode contribuir:
Relação emocional com a comida: com o passar dos anos, devido às experiências vividas aprende-se a correlacionar alguns alimentos com o estado emocional, um grande exemplo é o chocolate que proporciona sensação de prazer e bem esta, logo, se alguém está triste ou desanimado tende a comer mais chocolate. Assim como, em estado de ansiedade algumas pessoas correlacionam a sensação de saciedade, que o alimento proporciona, com o alívio dos sintomas ansiosos. Em ambos os exemplos citados a estratégia de diminuir sentimentos desagradáveis com a alimentação não traz para o indivíduo a diminuição dessas emoções e consequentemente há o ganho de peso. O profissional de psicologia pode auxiliar no enfrentamento dessas emoções buscando novas estratégia, que sejam mais eficazes e que contribuam para o bem estar psíquico e para o emagrecimento.
Auxílio nas recaídas: É muito comum uma pessoa iniciar uma dieta ou academia e ter algumas recaídas, nesses momentos geralmente essas pessoas tendem a abandonar a dieta, tendo o pensamento de tudo ou nada, que é “Se não consigo seguir a dieta em 100% logo, não sirvo para fazer dietas” ou “Se não consigo seguir a dieta no final de semana então, não farei a dieta nenhum dia”. O profissional de psicologia ajuda a questionar e resignificar esses pensamentos, dando suporte para reiniciar a dieta e a atividade física sempre que houverem recaídas e trabalhando a ideia de que se houver recaída reinicie no próximo minuto.
Auxílio nas frustrações: em determinados casos algumas pessoas apresentam dificuldades de perder peso, mesmo fazendo dieta e atividade física, esse fato desencadeia sentimento de frustração e desânimo acarretados pelo pensamento de incapacidade e inadequação. O psicólogo auxilia no manejo desses sentimentos e pensamentos e principalmente no monitoramento do comportamento reduzindo a probabilidade dessa pessoa abandonar a dieta e a atividade física.
Definição de objetivos: geralmente os objetivos de emagrecimento estão vinculados aos objetivos passados pelos médicos, nutricionistas e educadores físicos, mas, muitas vezes as pessoas se esquecem de buscar seus objetivos, como vestir aquela roupa que não serve mais, se sentir confiante e atraente, se achar bonito (a) e até mesmo se sentir confortável em eventos sociais. O profissional de psicologia ajuda a refletir sobre esses objetivos e trabalha com o paciente a busca desses.
No geral, o psicólogo auxilia na motivação para praticar exercícios, ajuda a resistir alimentos que são “tentadores”, a lidar com sentimentos desagradáveis sem que seja necessário comer para que eles passem.
Para encerrar segue algumas dicas para te auxiliar na busca do emagrecimento:
Defina seus objetivos;
Tenha auxílio de um bom profissional para definir sua dieta;
Faça um registro de todos os alimentos que comeu no dia;
Modifique o seu ambiente de refeição, tornando-o mais calmo e organizado;
Alimente-se sentado;
Quando sentir vontade de comer algo se questione se trata de:
Fome: Você experimenta uma sensação de vazio no estômago que é frequentemente acompanhada de ruídos.
Sede: Você experimenta uma sensação de secura na boca que o impele a tomar líquido.
Desejo: Você quer comer porque está influenciado por outros estímulos (frequentemente ambientais) mesmo que tenha recém comido.
Desejo Incontrolável: Você sente uma urgência de comer um tipo específico de alimento, acompanhada de tensão e uma sensação desagradável na boca, na garganta ou no corpo;
Elogie-se toda vez que conseguir perder peso, mesmo que não seja a quantidade que você tem como objetivo;
Alimente-se devagar e conscientemente;
Encontre exercícios físicos que lhe proporcione prazer;
Quando tiver recaídas reinicie no próximo minuto.http://www.psicologiasdobrasil.com.br/psicologia-e-emagrec…/

VIOLÊNCIA FAMILIAR

violência familiar
Pais violentos deixam danos por toda a vida
Nossa vida social começa desde a infância, na companhia dos irmãos e dos pais, mas são os pais que definirão nosso futuro. Por esse motivo, quando os pais são violentos, definem padrões e condutas que irão nos afetar por toda a vida. Você é um pai violento? Sabe como identificar um?
Definindo a violência
Geralmente associamos o termo “violência” com a agressividade física, no entanto, esse sério problema também pode se dar através da violência psicológica. A violência psicológica se manifesta através de palavras que ferem moralmente, atitudes que buscam menosprezar os demais, e também através da indiferença. Todas essas atitudes acabam ferindo os filhos, de maneira consciente, ou não.
Por que os pais são violentos com os filhos?
As razões para estes comportamentos são várias, e muito particulares em cada caso, mas as mais comuns são:
– Muito estresse, ou cansaço: As obrigações são muitas e podem fazer com que os pais percam o controle, por exemplo, ao chegar em casa depois de um longo dia de trabalho. E não se engane, esta situação pode acontecer tanto com homens, quanto com mulheres.
– Educação recebida: Infelizmente, os padrões de violência tendem a se repetir e, quando um pai foi vítima de semelhante violência na infância, costuma educar seus filhos da mesma forma.
– Busca de alívio pela violência que sofreu: Isto acontece quando um dos pais exerce a violência sobre o outro, e a vítima decide agir contra os filhos, para assim tentar obter novamente o controle da situação. Infelizmente, quando se chega a esta situação, ninguém mais tem o mínimo controle. Dessa forma, todos os membros da família acabam afetados.
Como são afetados os filhos de pais violentos?
É inevitável que as crianças que sofrem violência por parte de seus pais, sejam afetadas em suas habilidades sociais, mas cada um irá desenvolver uma personalidade diferente:
– A criança reservada: É aquela que busca se proteger através do isolamento. Essas crianças geralmente têm uma personalidade tímida e poucas habilidades sociais. Costumam ser muito inseguros e, quando adultos, essa situação pode não mudar muito; podem até permitir que outras pessoas a agridam.
– A criança vitimista: Ao contrário da criança reservada, essa personalidade busca se livrar da ira agredindo os demais, da mesma forma como foi agredido. Quando adulto, pode se tornar uma pessoa violenta, que machuca aqueles que estão ao seu redor, repetindo o padrão de violência.
– A criança protetora: Esta característica é comum em crianças mais velhas, que costumam se sentir na obrigação de proteger seus pais e irmãos, que também são vítimas. Quando adulto, podem se tornar pessoas que sempre entram em conflitos, com a intenção de proteger alguém.
As crianças de hoje serão os pais amanhã
A violência dentro da família é uma situação terrível para aqueles que a vivem. Porém, para os filhos, a situação se torna ainda mais séria, pois isso os marcará para sempre, podendo levá-los à infelicidade pelo resto de suas vidas.http://amenteemaravilhosa.com/pais-violentos-deixam-danos…/…

Notas baixas no boletim! E agora?

Notas baixas no boletim! E agora?
Fãs da Psicanálise
O boletim do seu filho chegou. E tem nota vermelha na parada. Antes de ter uma síncope e sair esbravejando, pare para entender o motivo. Notas vermelhas, ou abaixo da média, nada mais são do que o resultado de um processo. Por isso, é importante, durante todo o bimestre, acompanhar o estudo das crianças em casa e marcar presença nas reuniões com professores. Além de evitar as notas baixas, isso lhe ajudará, também, a identificar onde (você e) seu filho podem melhorar para que o boletim do próximo bimestre não surpreenda mais ninguém!
E como entender o que deu errado? O primeiro passo é ouvir a justificativa de seu filho. “Geralmente, as crianças sabem direitinho onde falharam”, diz Edson D’Addil, orientador educacional do Colégio Vértice, em São Paulo. Em seguida, é indispensável procurar as pessoas que o acompanham no ambiente escolar: a professora, a orientadora pedagógica ou a coordenadora da série dele para ver se ele não está passando por mudanças ou dificuldades no ambiente escolar. “Um boletim cheio de notas baixas pode não significar, necessariamente, descaso do aluno”, analisa Maria Angélica Durães Mendes de Almeida, diretora e coordenadora pedagógica do Colégio Hugo Sarmento.
Por último, é preciso mudar algumas atitudes em casa, para estimular seu filho a superar as dificuldades que ele encontrou. Por exemplo, se ele sempre foi um bom aluno e as notas baixaram repentinamente em várias matérias, é possível que sua autoestima esteja abalada ou que ele esteja passando por conflitos no ambiente escolar, com os colegas. Aí, é importante manter em casa um diálogo mais aberto e livre de julgamentos.
Agora, se ele for indiferente apenas a uma matéria ou outra, procure um reforço escolar ou aulas particulares. Quando o problema é pontual, fica muito mais fácil resolver. Além disso, você também terá de fiscalizar os estudos de seu filho e conferir se as tarefas de casa realmente estão sendo feitas. “A questão é saber organizar o tempo e priorizar os estudos, mas sem tirar o tempo de lazer da criança”, aponta Marta Campos, coordenadora do Ensino Fundamental e Médio da Escola Viva.

TERAPIA DA FALA: COMO POSSO ESTIMULAR A FALA, A LEITURA E A ESCRITA?

TERAPIA DA FALA: COMO POSSO ESTIMULAR A FALA, A LEITURA E A ESCRITA?
Ao início são sons sem sentido aparente, sobretudo vogais. Segue-se a repetição de consoantes (ma-ma-ma) e as mães sorriem e dizem “Já viste? Já diz mamã!”. Este processo de desenvolvimento, que numa fase inicial aparenta não ter qualquer significado, aos poucos vai se tornando cada vez mais percetível e adequado. Um artigo do terapeuta Gonçalo Leal.
Como saber se o desenvolvimento da linguagem está exatamente dentro do que é esperado para a idade?
Não existe uma data precisa para determinar se o desenvolvimento da linguagem está adequado ou não. O que sabemos é que a criança desenvolve a aprendizagem da língua desde muito cedo e as diferenças individuais, de carácter orgânico e comportamental, é que irão determinar o momento em que a criança começará a falar.
O que fazer para o meu filho começar a falar o mais rápido possível?
Os pais devem agir naturalmente em relação a este tema, a pressa ou ansiedade transmitida às crianças poderão ser uma barreira.
A aquisição da linguagem deve ser feita por experiências positivas. Apesar de sabermos o papel da imitação, no processo de aquisição da linguagem, é importante que isso aconteça de forma natural, sem pressões, para que a criança tire o máximo prazer em verbalizar. Para além do prazer, é importante a criança sentir que tem algo a ganhar, sentir que ao verbalizar gera um comportamento no outro (satisfazer as suas necessidades, desejos ou pura brincadeira).
Os pais são o maior modelo para a criança. Por este motivo, é fundamental falar adequadamente com os filhos. Não os “imitar”, não inventar um vocabulário que só os próprios compreendem. Este tipo de situação pode constituir uma barreira ao saudável desenvolvimento da Linguagem.
Se por um lado as palavras inventadas podem reforçar o laço afetivo entre pais e filhos, por outro estarão a criar e reforçar um vocabulário que é uso exclusivo para a família, que poderá limitar a criança na relação/ comunicação com os outros. Facilmente poderemos compreender a relação entre a linguagem e o processo de socialização/comportamento.
O que devo fazer para o meu filho deixar de falar “à bebé”?
Com o tempo a fala infantilizada, entre pais e filhos, tende a desaparecer. Não é necessário híper-estimular o desenvolvimento da fala e “policiar” a criança, para que ela consiga articular tudo de forma adequada. Mais uma vez o processo deverá ser natural. Os pais deverão articular corretamente o que a criança tem dificuldade em dizer, mas sem “exigir”: “mamã quero o carro vemelho gande!” e a mãe “Queres o carro veRmelho gRande?”. Dar mais enfase ao som que a criança omite, poderá ser uma boa estratégia.http://lifestyle.sapo.pt/…/terapia-da-fala-como-posso-estim…

domingo, 23 de agosto de 2015

Karezza é técnica que propõe sexo sem orgasmo; você toparia?

Karezza é técnica que propõe sexo sem orgasmo; você toparia?
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  • Leo Gibran/UOL
    Método busca explorar mais o potencial de prazer do que o sexo convencional
    Método busca explorar mais o potencial de prazer do que o sexo convencional
Você já se imaginou fazendo sexo com o objetivo de não gozar? Essa é a ideia do Karezza, método que busca prolongar o ato sexual valorizando o afeto entre o casal, mas sem orgasmo. Carícias, sexo oral e penetração são permitidos, mas se sentir que está chegando "lá", pare e recomece.
A técnica originou-se do tantra, prática hinduísta, e o termo foi cunhado pela obstetra norte-americana Alice Stockham, no final do século 19. A diferença entre as duas práticas sexuais, segundo o mestre Victor Lino, diretor da escola Prakriti Yoga, em São Paulo, é que, no tantra, os orgasmos são permitidos.
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Você sabe dizer o que quer na cama?

Descubra até que ponto você conhece e expressa seus desejos, a partir do teste elaborado com a consultoria da psicóloga Iracema Teixeira, presidente da Sociedade Brasileira de Estudos em Sexualidade Humana.
Karezza vem da palavra italiana "carezza", que significa carícia e, apesar de antiga, não é muito conhecida no Brasil. "A população do Ocidente não consegue mudar o padrão de busca pelo orgasmo. O sexo, na maioria das vezes, serve como um tipo de descarga e, consequentemente, termina com o clímax", afirma o psicólogo Oswaldo Martins Rodrigues Jr., terapeuta sexual e diretor do Inpasex (Instituto Paulista de Sexualidade).
Esse tipo de sexo não permite chegar ao ápice do prazer para evitar a exaustão corporal --e energética-- e o fim do momento a dois rapidamente. "A busca pelo orgasmo virou uma obsessão. Em todos os lugares, é possível encontrar fórmulas para 'chegar lá'. Nada contra uma rapidinha, mas ter disposição para surpreender e prolongar as sensações de prazer é algo que enriquece a relação e as descobertas sexuais", declara a terapeuta sexual Margareth dos Reis.
Além disso, Rodrigues Jr. diz que, com o tempo, a prática pode ser grande aliada de homens que sofrem com a ejaculação precoce, por exemplo, e outras disfunções sexuais. "Técnicas semelhantes têm sido utilizadas nos últimos 60 anos para tratamento de modo a validar a ideia que o prazer não depende do orgasmo", diz o especialista, alertando que ainda não existem estudos a respeito.
Qualquer casal pode praticar e é importante frisar que os adeptos do Karezza também podem ter relações com orgasmo --uma experiência não impede a outra. "Pares com vínculo afetivo aproveitarão mais esse tipo de experiência, que exige muita dedicação. Toda e qualquer técnica erótica é positiva para um casal, mas confiança e igualdade de objetivos são requisitos básicos para a eficiência do método. Ambos precisam estar dispostos", afirma Oswaldo Martins Rodrigues Jr., do Inpasex.
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Você está satisfeito com a sua vida sexual?

Avalie-se respondendo ao teste elaborado com a ajuda da ginecologista Erica Mantelli, especialista em sexologia pela USP (Universidade de São Paulo)
Por mais difícil que possa parecer, o Karezza tem benefícios, como resgatar o desejo de relações aparentemente fracassadas sexualmente e ampliar o autoconhecimento físico e sexual. "Com o passar do tempo, os casais abandonam a dedicação ao outro e essa é uma técnica que investe na manutenção erótica da vida a dois. Na maioria dos casos, em relacionamentos longos, o momento da transa se torna algo automático e sem intimidade. A finalidade do Karezza é reverter essa situação, explorando a aproximação entre as pessoas e, assim, recuperar o carinho e a sedução", diz a terapeuta sexual Margareth dos Reis.
A afirmação da especialista é comprovada pela experiência de Carlos Camacho, 58 anos. Aposentado, o brasileiro vive na Escócia e conheceu o método na Europa. Segundo ele, que se relaciona com uma mulher que mora no Brasil, a técnica os faz sentir-se mais conectados do que o sexo comum. 
"Conheço casais europeus que tiveram o desejo revitalizado após começarem a praticar. Amigos que pensavam não sentir mais nada pelo par descobriram novidades com o Karezza, novas inspirações e recuperaram os relacionamentos. É uma experiência incrível e que pode durar horas a fio", afirma.
Para quem acredita que a relação esfriou entre quatro paredes, o Karezza traz novidades. "As pessoas aprendem a variar o ritmo e a conduzir uma excitação que não alcance o clímax. Os movimentos nesse tipo de sexo precisam ser mais suaves e as posições e toques menos intensos. A atividade vai acumular e fazer crescer a energia sexual, deixando o casal ainda mais excitado e com disposição para curtir o sexo a dois mais vezes", fala a terapeuta sexual Margareth dos Reis.
E completa: "Para os homens talvez seja mais difícil identificar o momento de pausa no início da prática. Mas, ao prestar atenção no processo de excitação, você consegue estender o prazer por mais tempo, o que, na verdade, é o desejo de todos". 
http://mulher.uol.com.br/comportamento/noticias/redacao/2015/08/20/karezza-e-tecnica-sexual-que-propoe-sexo-sem-orgasmo-voce-toparia.htm?cmpid=fb-uol